A quarta edição da Feira Literária Internacional de Canudos (Flican) será realizada de 13 a 16 de setembro, oferecendo ao público uma programação focada no repertório histórico e literário dos sertões. Tendo como tema central Literatura e Resistência, a feira terá como destaques os 130 anos da fundação do povoado de Belo Monte, por Antônio Conselheiro, e o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia.

Como acontece desde sua primeira edição, a Flican, que é uma realização da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), sediará atividades em sítios icônicos da história e da cultura do país, como o Parque Estadual de Canudos, o Memorial Antônio Conselheiro, o Museu João de Régis, o Museu Manoel Travessa, o Mirante do Conselheiro e o Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC), com participação especial das escolas municipais.

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Além da promoção do livro, da literatura e da memória e história de Canudos, a Flican terá na sua programação atividades voltadas à formação de leitores, através da realização de oficinas pedagógicas direcionadas para estudantes da rede pública de ensino, universitários e profissionais da educação; apresentações artístico-culturais, com a valorização das manifestações locais, e eventos de difusão da produção literária baiana e desenvolvimento de estratégias de fortalecimento da cadeia produtiva do livro. A feira vai oferecer ainda atrações musicais como Wilson Aragão, Bereba, Fábio Paes, Rose e a Orquestra Sinfônica Santo Antônio, de Conceição do Coité.

O público infantil também contará com uma programação específica, que poderá ser conferida na Flicanzinha. No espaço, serão realizadas oficinas de leituras com as crianças através do Projeto de Leitura da Fundação Pedro Calmon (FPC), vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Autora homenageada

Nesta edição da Flican, a homenageada será a escritora e professora da Universidade de São Paulo (USP) Walnice Galvão, expoente da literatura brasileira e eminente intelectual que, ao longo dos anos, vem contribuindo para preservação da memória e da história do massacre de Canudos, um dos episódios mais sangrentos da história do Brasil ocorrido no sertão baiano no final do século XIX.

“No vigoroso repertório de obras que escreveu, Walnice capturou a genuína face de Canudos e do Brasil, merecedora de profundo e ampliado reconhecimento interno e internacional”, destaca o curador da Flican, o professor Luiz Paulo Neiva.

Entre os trabalhos publicados por Walnice, estão o livro No calor da hora (Ática, 1973) e a edição comentada de Os Sertões, obra seminal de Euclides da Cunha. Ela também é autora de Correspondência de Euclides da Cunha (Edusp, 1997); Euclidiana: ensaios sobre Euclides da Cunha (Companhia das Letras, 2009) e O império do Belo Monte: vida e morte de Canudos (Fundação Perseu Abramos, 2001).

A IV Flican é promovida pela Uneb, com apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias da Educação e da Cultura, do Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC) e da Prefeitura de Canudos.





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por Redação 2JN - ib

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