Uma noite para a Seleção Brasileira esquecer em Montevidéu, com direito a “olé”. Nesta terça-feira (17), o Brasil perdeu para o Uruguai por 2 a 0, na primeira derrota brasileira no confronto em 22 anos.
A partida era válida pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Além de não pontuar, o time de Fernando Diniz ainda viu seu camisa 10, Neymar, sair ainda no primeiro tempo, após torção grave no joelho esquerdo. Ele será avaliado para saber a gravidade exata.
Apenas um ponto na Data Fifa
Os gols do Uruguai foram marcados por Darwin Núñez e De La Cruz, um em cada tempo. A Seleção Brasileira praticamente não deu sustos ao goleiro Rochet, do Uruguai e do Internacional.
O Brasil termina a Data Fifa com apenas um ponto em seis disputados, o que pressiona Fernando Diniz no cargo. A Seleção não perdia um jogo de Eliminatórias há oito anos.
Com o resultado, o time brasileiro cai para a terceira posição, ultrapassado pelo próprio Uruguai, que chega aos mesmos sete pontos do Brasil, mas supera nos gols pró.
Os seis primeiros, ao fim de 18 rodadas, se classificam diretamente à Copa do Mundo de 2026, na América do Norte. O sétimo vai para uma repescagem mundial, em março de 2026.
Quebra de tabus
A derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai foi a primeira nesta edição das Eliminatórias para a Copa, a primeira de Fernando Diniz como treinador do Brasil, e de quebra acabou com alguns tabus.
O Brasil não perdia do Uruguai havia mais de 22 anos, desde 1º de julho de 2001. Eram 12 jogos, com sete triunfos brasileiros e cinco empates.
E acabou com uma invencibilidade de 36 partidas da Seleção nas Eliminatórias. A última queda havia sido em outubro de 2015, na estreia do torneio classificatório para a Copa do Mundo de 2018, um 2 a 0 para o Chile.
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Atuação ruim
Foi a pior atuação da Seleção nessa nova fase, depois de empatar com Venezuela, deu zica. Até o gol de Darwin Núñez, aos 41 minutos do primeiro tempo, nenhum dos times havia finalizado ao gol. Mas a jogada de Maxi Araújo, que cruzou na cabeça do companheiro, abriu caminho para a vitória dos donos da casa, e escancarou problemas defensivos da Seleção com Fernando Diniz.
Pouco depois, Neymar se machucou, Richarlison entrou, mas no segundo tempo o Brasil nunca atacou o Uruguai a ponto de ficar perto do empate, apesar de uma cobrança de falta de Rodrygo explodir no travessão.
Diniz tentou algumas mudanças, inclusive tirando os novatos laterais, colocando o time mais para frente, mas não surtiu efeito. De La Cruz definiu a vitória uruguaia aos 32 minutos do segundo tempo, após boa jogada de Núñez.
Próximos jogos
O Brasil volta a campo pelas Eliminatórias no dia 16 de novembro, visitando a Colômbia em Barranquilla. O confronto terá início às 21h (de Brasília). Cinco dias depois, dia 21 de novembro, o confronto, pela sexta rodada, será contra a Argentina, no Maracanã, no Rio, às 21h30 (de Brasília).
O Uruguai enfrenta a Argentina em Buenos Aires, às 21h (de Brasília) do dia 16 de novembro, e depois recebe a lanterna Bolívia, às 20h30 (de Brasília), no estádio Centenário, no dia 21 de novembro.
Uruguai 2 x 0 Brasil
- Uruguai: Rochet; Nández (Bruno Méndez), Araújo, Cáceres e Mathías Olivera (Viña); Ugarte, Valverde e De La Cruz; Pellistri (Piquerez), Darwin Núñez e Maxi Araújo (Vecino). Técnico: Marcelo Bielsa
- Brasil: Ederson; Yan Couto (David Neres), Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto (Guilherme Arana); Casemiro e Bruno Guimarães (Raphael Veiga); Neymar (Richarlison), Rodrygo, Vinícius Júnior (Matheus Cunha) e Gabriel Jesus. Técnico: Fernando Diniz
- Gols: Darwin Núñez (41min1ºT), De La Cruz (32min2ºT) para o Uruguai.
- Cartões amarelos: Araújo, Darwin Núñez, Nández (Uruguai); Rodrygo, Matheus Cunha, Casemiro, Gabriel Jesus (Brasil).
- Motivo: 4ª rodada das Eliminatórias para a Copa de 2026.
- Data e horário: 17 de outubro de 2023 (terça-feira), às 21h (de Brasília).
- Local: Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai).
- Árbitro: Alexis Herrera (Venezuela).
- Auxiliares: Alberto Ponte e Antoní Garcia (ambos Venezuela).
- Árbitro de vídeo: Juan Soto (Venezuela).
por Redação 2JN - cnnbr
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