A diminuição na arrecadação das prefeituras está deixando os gestores baianos irritados e com os nervos à flor da pele. Em agosto, a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será de 22% comparado ao mesmo período do ano passado. As administrações municipais avaliam demissões, diminuição de ações sociais e paralisação de obras.

Diversos grupos com prefeitos estão repletos de mensagens polêmicas devido ao problema. Uma especial, nesta terça-feira (08/08), do presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Quinho de Belo Monte, esquentou ainda mais o clima.

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O gestor da cidade do sudoeste baiano declarou que ficou “4 anos sem entrar em nenhum ministério em Brasília” e nunca havia recebido “nenhuma obra da CODEVASF e nem uma máquina”. Apesar disso, ele não teria se importado e “soube entender” o momento. Ou seja, Quinho insinua, conforme outros prefeitos, que “quem vota contra o governo tem que aguentar tudo calado, não podendo nem ir atrás de recursos para o município”.

Até prefeitos do PT, partido do presidente Lula, lamentaram a declaração. Os gestores baianos exigem que a UPB não seja subserviente e cobram uma ação mais enérgica da entidade que os representa, além de uma demonstração de busca de uma solução imediata contra o “assassinato dos municípios”.





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por Redação 2JN

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