Moradores da região Chapada Diamantina viram um forte clarão no céu na noite de domingo (17) após a queda de um meteoro. A informação foi divulgada pela Associação Paraibana de Astronomia. Câmeras de segurança de algumas casas do município de Seabra registraram o momento.
Segundo o presidente da Associação Paraibana de Astronomia, o bólido não tem ligação com a chuva Geminídas, uma das poucas chuvas intensas que são favoráveis de se observar no hemisfério sul.
"A chuva de meteoros Geminídas está ocorrendo ainda, mas ao que tudo indica é que esse bólido que a gente viu ontem, na região central da Bahia, não tem nada a ver com essa chuva. Geralmente a chuva de meteoros não geram objetos tão luminosos como esse que a gente viu nesta noite", explicou o presidente da associação, Marcelo Zurita.
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Além de Seabra, o fenômeno também foi visto em Livramento de Nossa Senhora. Os estudos apontaram que o meteoro foi gerado pela passagem de uma rocha espacial que atingiu a Terra em alta velocidade.
"Os objetos estão em órbitas no solo, girando em velocidades altíssimas e quando eles atingem a nossa atmosfera que eles acabam provocando a compressão dos gases e isso gera esse fenômeno luminoso", disse o presidente da associação.
De acordo com Marcelo Zurita, quanto maior a rocha, mais luminoso é o meteoro que ela gera.
"Nesse caso, a gente acredita que foi um objeto grande, com talvez 1,5 metro de diâmetro que acabou gerando esse bólido", pontuou.
Além do clarão, alguns dos moradores contaram que ouviram um barulho semelhante a um trovão durante a queda do meteoro. O presidente da Associação Paraibana de Astronomia informou que há um forte indício de que houve meteoritos em solo.
"A rocha acabou resistindo a esse calor da passagem atmosférica, chegou nas camadas mais baixas e densas, e quando isso ocorre, geralmente termina com um fenômeno mais explosivo, que gera esse barulho".
Marcelo Zurita aconselhou as pessoas a procurarem a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) caso escutem barulhos que acreditem ser uma queda de meteoros.
por Redação 2JN
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