Cerca de 170 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda Recreio, localizada no município de Macajuba, a 280 km de Salvador, na região da Chapada Diamantina, durante a madrugada de domingo (12).
Segundo o MST, a fazenda é improdutiva, está abandonada há anos sem cumprir sua função social.
Em entrevista à TV Bahia, Bruno Oliveira de Carvalho, o neto do dono da fazenda disse que o avô morreu em 2005 e a propriedade, que era usada para atividades pecuárias, está no inventário da família.
O inventário estaria parado há alguns anos devido uma divergência no tamanho declarado em cartório e a correção precisa ser feita conforme as normas técnicas exigidas pelos órgãos competentes.
Segundo Bruno, a inventariante, filha do dono da propriedade, esteve no local nesta segunda-feira (13) acompanhada de policiais militares, e conversou com representantes do MST. A família está tentando negociar a desocupação da propriedade, que, segundo eles, está improdutiva por conta do processo de divisão de bens entre os herdeiros.
Por meio de nota, a Polícia Militar (PM), informou que foram acionados pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom) com a informação de que um grupo de pessoas teria invadido uma propriedade rural. A PM reforçou o policiamento na região.
Desocupação em Jacobina
No início deste mês, após um confronto com proprietários de terras e pessoas da comunidade, os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desocuparam a Fazenda Limoeiro, na zona rural de Itaitu, em Jacobina, no norte da Bahia. A Polícia Militar (PM) foi acionada e disparou tiros de bala de borracha para conter a confusão.
Durante a ação, as barracas dos integrantes foram destruídas. A ocupação começou no dia 27 de fevereiro, com a justificativa de que os 1.700 hectares da propriedade estariam improdutivos.
Invasões na Bahia
Também no final de fevereiro, integrantes do MST invadiram áreas de uma empresa de celulose e papel em Caravelas, Teixeira de Freitas e Mucuri, cidades do extremo sul da Bahia, na madrugada desta segunda-feira (27).
As áreas fazem parte da empresa Suzano Papel e Celulose, que informou, por meio de nota, que não vê legalidade na invasão e tomará as medidas cabíveis. A Suzano assegurou que gera na região aproximadamente sete mil empregos diretos, mais de 20 mil postos de trabalho indiretos e beneficia cerca de 37 mil pessoas pelo efeito renda.
No início de março, após a Justiça determinar reintegração de posse, as três áreas foram desocupadas. De acordo com a assessoria do MST, a desocupação de todas as áreas foi feita de forma pacífica e acompanhada pela Assistência Social, policiais militares e seguranças da empresa Suzano.
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por Redação 2JN - g1ba
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