Esaú Matos, em Vitória da Conquista. Os pais dele descobriram alteração no cérebro do garoto, chamada de holoprosencefalia, ainda na gestação.

 Um bebê com malformação no cérebro precisa de uma transferência urgente para uma unidade especializada para continuar o tratamento. Estevão Amaral está internado na emergência do Hospital Esaú Matos, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

Estevão nasceu no dia 27 de janeiro, no Hospital Esaú Matos. Os pais dele descobriram a malformação no cérebro do garoto, chamada de holoprosencefalia, ainda na gestação.

O garoto precisa de um tratamento específico e urgente, que deveria ter começado logo após o nascimento. Para isso, ele precisa ser internado em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que tem no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC).

"Devido a condição dele, que a parte do cérebro dele não se formou toda, ele está precisando urgentemente de uma UTI, para fazer avaliação neurológica, e também vai precisar de uma cirurgia para colocar um dreno", explicou o pai do bebê, Jandson Amaral.

O nome de Estevão foi incluído na lista da Central de Regulação desde o dia do nascimento dele. No entanto, os pais do menino não receberam retorno sobre a transferência.

"Por causa desse líquido que está juntando, o período craniano dele está aumentando cada vez mais. Nos últimos três dias, aumentou dois centímetros, muita coisa pelo fato dele ser um recém-nascido", afirmou o pai do menino.

A mãe de Estevão Amaral, Poliana Rodrigues, ressalta que tanto o menino, quanto a família, tem sido bem tratados no Hospital Esaú Matos, mas o filho dela precisa muito da transferência.

"Estão cuidando dele muito bem, ele está bem cuidadinho. No hospital a gente não tem o que reclamar, o atendimento foi excelente, mas a gente quer mesmo é uma resposta da Secretaria de Saúde", contou Poliana Rodrigues. A família de Estevão entrou com um processo na Defensoria Pública, mas ainda também não obteve retorno. Os pais do garoto moram na cidade de Encruzilhada, e estão em Vitória da Conquista, na casa de familiares.

"Eu tenho duas filas e estou morrendo de saudades das meninas. Ficar na casa dos outros, sem as filhas da gente", lamentou a mãe de Estevão. A Central de Regulação do Estado afirmou, em nota, que busca um leito que atenda o perfil do paciente, o que não ocorreu até o momento.

Fonte: g1BA

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